Chega de vitimização com EFT

Chega de vitimização com EFT

A cada dia mais e mais estudos científicos comprovam que tudo é energia nesse mundo. Assim, a forma como você vibra é fundamental para a atração das energias ao seu redor. Se você vibra alegria, mais alegria irá atrair. Mas o contrário também é verdadeiro. Se vibrar negatividade, adivinha o que virá se aproximar de você?

Embora você possa duvidar dessa afirmação e achar que não é bem assim que as coisas acontecem. E tudo bem. Porém, de qualquer forma você pode não estar muito feliz com a sua vida e você quer mudar isso. Mandar essa onda de azar, de energia negativa e baixo astral para longe. 

Em ambos os casos a EFT pode ajudar. Pois como vimos dialogando nessa série de artigos, a EFT é uma generosa técnica de liberação emocional. Muitas vezes a gente não percebe quão forte estamos ligados a certas crenças, até que elas começam a atrapalhar as nossas vidas. É nesse momento que o trabalho com um terapeuta certificado pode ajudar. 

Mas o que é vitimização?

Lembra-se do desenho que repetia: “Oh vida, oh céus, oh azar”? Então, ele é um típico vitimista. Uma personagem que não tem consciência de si mesmo e se acha marionete do destino, sofrendo muito mais que os seus semelhantes. 

Infelizmente são pessoas que mais distanciam do que aproximam pessoas. Costumam ser sozinhas, pois tem dificuldades de relacionamento social e consigo próprias. Vivendo nessa nuvem de “nada dá certo comigo”, acabam por alimentar sua sombra e reforçam o próprio ego frágil, de ser uma pessoa especial e incompreendida.

E aqui a EFT pode ajudar, e muito! Ao estimular os 9 pontos do EFT e verbalizar tudo de negativo que acredita estar acontecendo, a pessoa começa a tomar consciência do que está acontecendo com ela. E isso é um passo importantíssimo: Foco e tomada de consciência. 

Vamos fugir dos estereótipos, tudo bem?

Uma vez que falamos que as pessoas vitimistas costumam ser solitárias, isso não é uma afirmação de que todas as pessoas tímidas são reclamonas. Ou que os eremitas são pessoas de mal com a vida e por isso resolveram se isolar do mundo. Pode ser que haja pessoas nessas condições, mas também pode ser que não. 

Nesse sentido, é melhor não generalizar e tratar cada caso como um caso. Afinal, uma pessoa é sempre única. Inclusive algumas linhas da psicologia defendem que a quietude é um caminho saudável do equilíbrio. Já que vivemos numa sociedade de constante agitação, respeitar os próprios limites é uma tomada de consciência saudável.

Mas como tomar essa consciência sobre si mesmo?

Para tomar consciência sobre si mesmo o melhor caminho é o autoconhecimento. E nesse caminho longo e constante, o EFT pode ser uma poderosa lanterna ou até mesmo um atalho. Como ferramenta de liberação energética, os nós emocionais serão desfeitos, abrindo caminhos para acessar emoções e crenças há muito guardadas.

Para ter uma ideia, as pessoas que sofrem com a vitimização ignoram o próprio comportamento. Elas acreditam realmente que o Universo está contra elas e que sua realidade é mais sofrida do que a do outro. Sua grama está sempre mais feia do que a do vizinho, entende? Não importa quão verde e florida esteja seu jardim, o olhar do vitimista é distorcido.

Então por onde começar?

Ainda que não seja você a pessoa com problemas, mas alguém que você gostaria muito de ajudar, sugerimos inicialmente uma sessão de tapping. Só lembrando, que o tapping é a técnica do EFT usada numa situação pontual. Você pode fazer uma vez com essa pessoa, ou até mesmo se autoaplicar. Conforme for, se sentir que há mais coisa a ser trabalhada, procure um terapeuta capacitado EFT para acompanhar você nessa jornada.

Para ilustrar, um exemplo com idosos. Como a nossa população está vivendo mais, é preciso que aprendamos a dialogar com as questões dessas novas idades.

Começamos no ponto do karatê:

– “Apesar de me sentir a pessoa mais doente desse mundo, eu me amo, me aceito e me respeito profundamente e completamente.”

Na sequência, seguimos verbalizando todo pensamento negativo que vier a cabeça. Assim, estimulamos o ponto no topo da cabeça:

– Eu tenho muita dor nas pernas, tenho dificuldades para andar. Como eu vou fazer as coisas desse jeito?

No ponto entre as sobrancelhas:

-Meus filhos não entendem que eu queria fazer um monte de coisas, mas as minhas pernas doem demais. Eu sempre gostei de dançar, mas eu tive de parar de ir aos bailes. Tudo começou a ficar pior depois disso.

No ponto ao lado dos olhos:

– Agora é médico pra lá, médico pra cá. Remédio disso, remédio daquilo. Eu quero fazer as coisas, mas meus filhos não deixam. Ficam muito preocupados!

No ponto abaixo dos olhos:

– Eu sei que a minha idade está avançada, mas minha vida não precisa ser só remédio e repouso. Eu queria que eles me apoiassem quando resolvo ir ao mercado sozinha. Às vezes nem é para comprar muita coisa, é só pra sair de casa. E eles brigam para saber quem vai ir comigo. Só que eu quero ir sozinha.

Continuamos estimulando os pontos e falando o negativo:

– os pontos entre nariz e boca;

– boca e queixo;

– ponto da clavícula

– e o ponto abaixo das axilas.

A primeira rodada será para uma aproximação com as principais queixas, uma auto-observação das dores físicas e emocionais. Esse é o começo do caminho da tomada de consciência sobre quais questões estão afligindo a pessoa.

Nesse exemplo, a paciente começa afirmando que se sente a pessoa mais doente do mundo. Conforme ela vai desabafando, nota-se que são seus filhos que a estão tratando assim, de forma que ela está se convencendo de que está mais doente do que realmente pode estar. E esse é um cuidado importante que devemos ter: Não julgar a dor do outro.

Para acabar com a vitimização

Uma vez esclarecido pelo EFT quais são as emoções com as quais estamos lidando, o paciente tem a opção da mudança. Ou seja, toda vez que aquele pensamento negativo surgir ele tem a escolha de contra argumentar e não alimentar a sua própria sombra. Se o pensamento: “Sou uma pessoa doente” surgir, agora o paciente pode contra argumentar “mas isso não impede que eu faça as coisas que eu quero”. 

Assim, aos poucos, porque é um processo difícil de desconstrução de crenças limitantes e até autossabotadoras, a autoestima volta a ser alimentada adequadamente. Proporcionando a pessoa mais alegria e disposição de viver.  

Uma frase da Monja Coen que cabe nesse momento: “Veja a realidade como ela é, nem bonita nem feia. Tire os véus e veja com clareza as coisas, assim você vai atuar de forma assertiva”. 

Então aqui fica a minha dica: Não espere que ninguém venha lhe salvar. Tome consciência, pense, planeje e execute os planos para os seus desejos. Você merece! 

 

E como você tem encarado as dificuldades da sua vida? Conte pra gente! A equipe da Conexão Coach tem prazer em conhecer as experiências de nossos leitores.

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