Ponto G não é o final, é o começo de tudo
O ponto G existe mesmo? O que é? Onde ele está?
Por não influenciar o sistema reprodutivo, nem apresentar uma função biológica específica, até para os especialistas é difícil explicar sobre o orgasmo feminino.
Sendo assim, questionamentos sobre o prazer feminino, são explorados a anos, a fim de compreender o “mistério” do orgasmo nas mulheres.
Ernst Gräfenberg, médico ginecologista, foi o primeiro a mencionar a existência de um ponto específico na vagina, promotor do prazer feminino.
Vários estudos já foram realizados para identificar a presença do ponto G. E por não existir uma característica anatômica, como uma artéria ou veia, por exemplo, alguns cientistas desconsideram a existência do ponto G.
Esse é inclusive, um dos motivos que levam muitas pessoas a acreditarem que não existe uma área de prazer feminino.
O ponto G existe mesmo?
Sim, ele existe!
No entanto, não é um ponto especificamente.Pode ser considerado uma região que conseguimos perceber a diferença do toque, pois é uma região mais rugosa.
Em vez de ser um próprio ponto separado na sua vagina, o ponto G faz parte da sua rede clitoriana.
Esse Inclusive, é um bom momento para informar que, o clitóris não é apenas a parte aparente na sua vulva. O clitóris se estende profundamente dentro do corpo, desde o início vulva até estruturas internas.
O tamanho do clitoris inclusive, pode variar muito, e cada tamanho, do menor para o maior, é completamente normal. Inclusive dependendo da dosagem hormonal, em alguns casos específicos, a parte externa, pode chegar até 8 cm.
Falando em tamanho, quando excitada, há o aumento no fluxo sanguíneo para a área genital, que faz com que seu clitóris realmente inche para um tamanho maior. Mecanismo parecido, que leva à ereção masculina.
Então, essas mesmas estruturas clitoriais internas podem ser, na verdade, parte do que pensamos como o ponto G.
Isto significa que ao estimular o ponto G, você está realmente estimulando parte do clitóris, que é muito maior do que somos levados a acreditar.
O ponto que todos buscam, é na verdade uma zona erógena.
As zonas erógenas, são regiões do corpo com uma alta concentração de terminações nervosas. Por isso são particularmente sensíveis ao toque, pressão ou vibração e contribuem para a excitação sexual.
Ou seja, o ponto G é na verdade uma área no interior da vagina que produz resposta física nas mulheres.
Sendo assim, a estimulação dessa área, é uma das maneiras para as mulheres atingirem o orgasmo durante o sexo.
Onde está o ponto G?
Essa zona erógena fica localizada entre 5 e 7 centímetros depois da entrada da vagina. É a região que tem um pouco mais de terminações nervosas, por isso, é uma região mais sensível.
Em primeiro lugar, ao invés de procurar essa região durante a atividade sexual, é mais fácil localizar o ponto G através da auto-exploração.
Aliás, é importante que a mulher descubra quais regiões sente mais prazer e quais posições estimulam essas áreas.
Outro ponto fundamental é que a mulher precisa estar relaxada para explorar o corpo. Com o dedo é possível sentir a diferença na textura dessa região erógena. Que normalmente tem um aspecto mais áspero.
Aí é o lugar ideal para iniciar a estimulação, que pode ser feito com movimentos circulares ou movimento de “vem cá”.
O objetivo aqui, não é acertar um local, mas encontrar o que é melhor e mais prazeroso para você.
Mulheres principalmente, lembre-se que a masturbação é completamente normal e é uma parte saudável de qualquer relacionamento.
Ao dedicar algum tempo para explorar suas próprias preferências, você pode usar essas informações para instruir seu parceiro sobre o que você mais gosta durante o sexo.
Satisfação sexual feminina
A busca do prazer sexual é um fator motivador fundamental na atividade sexual. Um orgasmo é um indicador eficaz de prazer sexual e sexualidade saudável.
Além disso, os orgasmos são importantes indicadores de relacionamentos felizes e satisfação sexual relacionada.
Desfrutar de uma boa relação sexual no entanto, pode se muito difícil para as mulheres.
Apesar do que você pode ver nos filmes, o sexo nem sempre é rápido e fácil.
E essa dificuldade está muitas vezes associada ao emocional. Isso porque, as mulheres são frequentemente levadas a acreditar que o sexo é vergonhoso, ou que é para satisfação masculina, o que pode dificultar a obtenção do orgasmo e da satisfação sexual.
No entanto, não tenha medo de se encarregar da sua vida sexual e encontrar o que você gosta.
Não há nenhuma regra que diga que há um caminho para o orgasmo e, para a maioria das mulheres, é normal preferir uma combinação de esforços para chegar lá.
Encontrar o que funciona para você pode levar tempo, o mais importante, porém, é que você esteja satisfeita.
Explorar seu corpo e suas preferências sexuais é um grande passo para garantir que você tenha uma vida sexual feliz, segura e prazerosa.
Além do mais, você nunca deve se sentir envergonhada de descobrir o que gosta. Afinal, todo mundo merece sexo de qualidade.
Ponto G não é o final, é o começo de tudo
Saber da existência do ponto G, e aprender com estimular essa região é importante para que a reação seja prazerosa para o casal.
No entanto, isso não é suficiente. Porque, de fato, as preferências variam de pessoa para pessoa.
Nem todas as mulheres vão encontrar satisfação através da estimulação do ponto G, e tudo bem também.
Estimular o ponto G é sim agradável, mas não significa ser satisfatório. Além do mais, a ideia de que o sexo começa na penetração e termina no coito, não é o pensamento mais adequado e prazeroso.
No corpo existem outras zonas erógenas que podem ser exploradas. E ao serem estimuladas aumentam a excitação e proporciona ainda mais prazer.
A nuca, o couro cabeludo, a orelha, os pés, atrás dos joelhos e parte interna do pulso são regiões erógenas que podem ser incitadas e proporcionar prazeres que vão além da penetração.
Por fim, é preciso frisar que o sexo é uma das mais puras expressões de intimidade que existe. É uma relação de conexão e entrega com o outro.
E essa conexão não pode ser medida por apenas alguns segundos de ápice de prazer.