Relacionamentos infelizes: Existe solução?
John Cuber e Peggy Harroff, escritores americanos, conduziram um estudo sobre relacionamentos infelizes e os classificaram em 3 tipos:
1) SEM VIDA
O casal permanece junto por terem se amado há muitos anos atrás. O relacionamento tem se mantido assim por muito tempo. Quem os observa não consegue notar que a paixão foi substituída pela apatia.
2) PASSIVOS
Nunca foram apaixonados. A relação foi sempre baseada na amizade. A pouca expectativa mutua gera pouca decepção. Não brigam muito e o comodismo impera sem anseio de mudanças.
3) CONFLITO HABITUAL
Brigas constantes e muita adrenalina. Perderam ou nunca tiveram a noção do que é ter um relacionamento harmonioso, vivendo sempre na posição de defesa ou ataque. Como existe intensidade em tudo, sexo acaba sendo muito presente e também vibrante.
Para que haja mudanças não é preciso que necessariamente os dois tomem atitudes diferentes. Se um mudar, os resultados mudarão. Baseado nisto sugiro algumas atitudes na procura de transformações.
1) SEM VIDA
Um dia existiu a chama do amor que diminuiu por vários fatores, mas não necessariamente se apagou. Imagine uma fogueira quando esta quase apagando e sopramos sobre ela o que traz de volta a possibilidade da chama se formar novamente. O amor precisa deste oxigênio para reaparecer com pequenos toques sem motivo, uma caricia ou um presente inesperado. Tudo na buscar para resgatar o que se perdeu no caminho. Sugiro assistir ao filme Um Divã para dois com Meryl Streep e Tommy Lee Jones.
2) PASSIVO
Tudo estará baseado em o que você quer criar. Em uma relação de amizade e respeito não quer dizer que não exista felicidade. Se esta bom para os dois porque não continuar? Caso um queira procurar a chama da paixão que pode se transformar em amor, sugiro uma conversa sincera de amigos e companheiros que podem até sofrer com as mudanças, mas entender a busca do outro.
3) CONFLITO HABITUAL
A adrenalina constante mexe com nossos hormônios e nossa paz. Passar a vida ligado nos 220 volts pode trazer danos físicos que superam os psicológicos. Neste caso atitudes radicais tem que ser tomadas, principalmente por ser mascarada pela parte sexual. A procura de ajuda profissional em busca de orientação para aprender a criar uma relação harmoniosa ou entender que uma ruptura pode ser mais saudável que manter o relacionamento como está. A presença do amor mesmo encoberta pelas desavenças fará grande diferença para os caminhos a serem seguidos.
Perceba que em qualquer tipo de relacionamento existem saídas para melhora-los e transforma-los. O importante é compreender que pior do que estar em uma relação infeliz, é se conformar e não fazer nada para muda-la.
Lembre-se que tempo e idade nunca serão impedimento para a sua busca da felicidade.